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Foto do escritorAlexandro Barsi

Verity promove encontros com convidados de peso para falar sobre o mundo digital




Uma preocupação constante: levar informação de qualidade e disseminar a importância da digitalização das empresas. Esse é um dos propósitos da Verity. Dando um passo à frente neste caminho, firmamos uma parceria com a Regus Brasil e a Level Group BR para oferecer as entrevistas de Digital do In.Talks, o maior programa de conteúdo feito exclusivamente para o LinkedIn. Nosso objetivo é falar de transformação digital, intensificação digital, inovação e soluções que as empresas adotam para melhorar ainda mais a sua performance e entrega.


O projeto, criado em março, já teve mais de 150 entrevistas ao vivo, com mais de 2 milhões de visualizações até agora. Na ponta, executivos das principais empresas do país, com as suas visões de futuro, aprendizados da pandemia e dicas para outros profissionais da área. Para ver o material, não é necessária inscrição prévia ou qualquer realização de cadastro.


Quatro conversas, quatro convidados de peso

Nosso primeiro mês não poderia ter sido melhor. Recebemos 4 convidados que estão na dianteira de suas respectivas áreas. Das conversas, saiu muito conteúdo interessante. André Ribeiro Turquetto, diretor de marketing da Alelo Brasil, foi o primeiro convidado e abriu com chave de ouro o In.Talks Digital by Verity. O executivo falou sobre consumo digital e as mudanças no setor de benefícios. Na sequência, conversamos com Bruno Pinheiro, CEO da be.academy, sobre como construir autoridade de marca. Com Pedro Brito, diretor presidente de FURNAS, abordamos a aplicação da transformação digital nas grandes indústrias. Para fechar o mês, recebemos Daniel Hoe, Head de Marketing da Salesforce América Latina, com o tema de como vender de qualquer lugar.


Mudanças com a pandemia

Como já falamos aqui, a necessidade da transformação digital já existia e a pandemia pegou despreparados aqueles que estavam reticentes a ela. Essa é a mesma opinião de Bruno Pinheiro, CEO da be.academy. “Estávamos gritando há muito tempo para o mundo que era preciso mudar. E o coronavírus veio para escancarar isso. Quem estava preparado surfou, e quem estava despreparado sofreu para conseguir entrar na onda de transformação digital. Quem ainda não entrou vai sofrer cada vez mais. Não vejo saída para uma empresa crescer a não ser que ela esteja presente no digital. Para mim é: ou sua empresa está no celular ou ela está fora do mercado.”


Não podemos esquecer nunca que a pandemia é uma questão sanitária e que milhares de pessoas estão sofrendo e perderam a vida por causa dela. Mas, ao menos no ponto de vista dos negócios e da transformação digital – que é sobre o que estamos falando aqui -, é possível ver pontos positivos. “A pandemia de fato acelerou a transformação digital. Algumas estatísticas mostram que ela acelerou 5 anos de transformação digital em 8 semanas, outras dizem que ela acelerou 10 anos de e-commerce em 3 meses. O fato é que toda empresa buscou e está buscando formas de digitalizar o relacionamento com o cliente e colaboradores, então o conceito de CRM ganha atenção e prioridade para as empresas nesse momento”, afirmou Daniel Hoe, Head de Marketing da Salesforce América Latina.


Já para Pedro Brito, diretor-presidente de FURNAS, um dos pontos positivos da pandemia foi a aceleração de algumas mudanças que a transformação digital exige. “Há um ano cheguei (em FURNAS) falando de home office, e os que estavam aqui estranharam. Mas, agora, com a pandemia, é home office 24 horas. Criamos uma ferramenta em que conseguimos medir a produtividade através da conectividade. E isso é importante para nossos gestores: eles podem entregar o trabalho por tarefas ou por metas individuais. Aproveitamos o momento para experimentar isso, e tem dado certo”, contou Brito.


Importância da transformação digital e de um novo mindset

Todos os executivos destacaram como o processo de transformação digital e de mudança de mindset é importante para o momento que o mundo está vivendo e para o futuro da economia. Em geral, as empresas mais adiantadas seguem em transformação – ou, como chamamos, em uma intensificação digital. A Alelo é uma delas: foi a primeira empresa a sair do vale-refeição de papel para o cartão e, depois, para o cartão com chip. E as mudanças seguirão chegando. “A desmaterialização do cartão plástico, para a gente, é crucial. E com a pandemia isso acelera, já que há mais resistência do consumidor em mexer com dinheiro vivo. Hoje estamos olhando face ID, pagamento por WhatsApp, contactless, pagamento invisível, e pensando em transformar a Alelo em uma plataforma ou carteira digital”, afirma André Ribeiro Turquetto, diretor de marketing da empresa.


Mas, se a transformação digital é difícil nas empresas privadas, como será numa estatal? Pedro Brito, diretor-presidente de FURNAS, afirma que a mudança realmente não é fácil, mas que começar pelo mindset dos funcionários tem sido um grande acerto. “As pessoas na empresa estão buscando a mudança, se engajando nas iniciativas, querendo dar um passo adiante e serem agentes da transformação. Temos que aproveitar esse momento e surfar nessa onda. Acreditamos que, quanto mais as pessoas estiverem conectadas com uma visão de mudanças e progressos contínuos, mais eficiente vai ser a empresa. Estamos trabalhando as pessoas para que elas tenham conexão com o negócio e consigam fazer diferente e melhor – tudo começa, se desenvolve e termina nas pessoas.”


Mudanças para o futuro

Uma das coisas que mais mudou nesses últimos meses foi o consumo. E essa mudança veio para ficar, segundo Turquetto. “Um negócio hoje que é offline não tem mais como se sustentar. Milhares de pessoas que nunca tinham comprado nada online, com a pandemia, foram obrigadas a baixar um aplicativo de marketplace e aprender a usar. Elas adquiriram um comportamento e não voltam mais ao anterior. Para o varejo e restaurantes, a venda online hoje é uma questão de sobrevivência para o negócio. É uma tendência que vem para ficar.”


Para Hoe, outro efeito dessa aceleração da digitalização é o fim de modelos de negócios que não funcionam mais. “Os escritórios de advocacia, por exemplo, tiveram que se digitalizar, inclusive para assinatura de contratos de maneira digital, que era um grande tabu. Isso não era feito antes e durante a pandemia foi adotado - um exemplo de transformação digital na marra. Hoje, muitos deles comentam que não sabem como faziam de outro jeito, já que essa nova maneira é muito mais simples. Tem muitos tabus que a pandemia está quebrando”, analisa.


E, em meio a tantas mudanças, o recado para todos os executivos é claro: tenha humildade, saiba que é necessário desaprender para aprender de novo e não tenha medo de errar ou arriscar. “Hoje, acredito que valha a máxima: o passado não garante o futuro”, finaliza Turquetto.


Gostou dos insights que você leu aqui? Então não perca os próximos encontros! Eles serão divulgados todas as semanas nas nossas redes sociais. E se quiser conferir na íntegra as entrevistas de outubro, é só clicar nos links abaixo:

O consumo digital chega à mesa (Com André Ribeiro Turquetto, da Alelo Brasil)

Como construir autoridade de marca (Com Bruno Pinheiro, da be.academy)

Como aplicar transformação digital nas grandes indústrias (Com Pedro Brito, de FURNAS)

Como vender de qualquer lugar (Com Daniel Hoe, da Salesforce América Latina)

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