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Setor de Seguros: 2025 está sendo o ano de crescimento e inovação

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    Marketing Verity
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
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O mercado de seguros brasileiro segue em expansão em 2025, impulsionado pela tecnologia, fusões e aquisições e pela solidez financeira das instituições. Entre janeiro e maio, o setor supervisionado pela Susep movimentou R$ 175,88 bilhões, registrando crescimento nominal de 0,75% em relação ao mesmo período do ano passado. Dentro desse montante, os seguros de danos e de pessoas, incluindo VGBL, somaram R$ 88,08 bilhões, um avanço nominal de 8,09%. Produtos como microsseguros apresentaram crescimento de 18,17%, enquanto seguros automotivos aumentaram 5,89% e seguros viagem, 11,66%.

Por outro lado, produtos de acumulação, como PGBL e previdência tradicional, tiveram retração de 8,33% na receita, mas ainda geraram contribuição líquida positiva de R$ 11,71 bilhões. Já a capitalização teve aumento de 11,54%, alcançando R$ 13,94 bilhões. No mesmo período, o setor pagou R$ 110,55 bilhões em indenizações, resgates e benefícios, com provisões técnicas atingindo R$ 1,9 trilhão, equivalente a 15,85% do PIB.


A tecnologia tem se mostrado um motor essencial para o crescimento do setor. No segundo trimestre de 2025, os investimentos globais em insurtechs bateram recorde, atingindo US$ 1,6 bilhão, um crescimento de 23% em relação ao trimestre anterior. A inteligência artificial vem sendo aplicada em precificação personalizada, subscrição e sinistros, acelerando a transformação digital. Plataformas como Hyperexponential e Akur8 ilustram essa inovação, permitindo que seguradoras tradicionais e startups aproveitem dados e automação para decisões mais precisas.


No Brasil, a busca por inovação tecnológica tem ocorrido principalmente por meio de fusões e aquisições. Apenas nos primeiros meses de 2025, foram registradas 19 operações, o maior volume dos últimos 30 anos, impulsionadas pelo desejo de ganhar escala, investir em tecnologia e disputar espaço com insurtechs.

Corretoras independentes e grandes players globais, como Marsh, Aon, Gallagher, WTW, Acrisure e Lockton, reforçam a competição e o movimento de digitalização. O país contava, até o momento, com 57.455 corretoras registradas na Susep, a maioria voltada a seguros básicos e automóveis, enquanto as especializadas têm despertado o interesse de investidores internacionais.


Em síntese, o primeiro semestre de 2025 revela um setor robusto, dinâmico e em transformação. Crescimento consistente em arrecadações, explosão de investimentos em tecnologia, forte movimento de fusões e aquisições e a adoção de modelos digitais demonstram que o mercado de seguros brasileiro está se modernizando rapidamente, equilibrando inovação, eficiência e atenção aos riscos do mundo real.


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