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Saúde 5.0 na Futurecom: tecnologia para devolver o protagonismo ao paciente

Atualizado: 15 de out.

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A cobertura do IT Forum na Futurecom traz uma leitura clara sobre Saúde 5.0: não se trata de mais uma onda de ferramentas, mas de uma mudança de cultura que usa tecnologia para resgatar a dimensão humana do cuidado. Se a era anterior priorizou BI, analytics e digitalização de processos, o novo momento recoloca o paciente no centro, personalizando tratamentos, ampliando acesso e liberando profissionais da burocracia para que voltem a olhar para a pessoa, não para a tela.

Exemplos concretos ajudam a dimensionar o impacto. O OpenCare 5.0 levou ultrassom remoto a comunidades do Xingu, conectando especialistas a regiões com escassez de médicos e mostrando como conectividade e nuvem viram alicerces de inclusão em saúde. A mensagem é pragmática: num país onde o SUS atende 76% da população, soluções sustentáveis passam por parcerias que coloquem a tecnologia certa nos lugares certos. A IA aparece como peça central para reduzir filas, agilizar diagnósticos e automatizar tarefas administrativas. Em paralelo, o avanço de wearables (relógios, anéis e sensores) amplia o monitoramento contínuo, mas exige cautela para evitar desinformação: quando mal interpretados, dados pessoais de saúde podem gerar ruído; quando amparados por hospitais e médicos, tornam-se uma real virada de chave. Isso reforça a necessidade de letramento em saúde, cultura digital e preparo técnico das equipes.


A síntese proposta pelos executivos é direta: tecnologia é meio, não fim. Saúde 5.0 combina conectividade, nuvem, IA e dispositivos para orquestrar jornadas omnicanal, mas o objetivo permanece o mesmo — tempo, proximidade e humanidade em um sistema que personaliza, inclui e escala com responsabilidade. É essa costura entre infraestrutura, dados confiáveis e prática clínica que redefine a experiência do paciente no Brasil.


Segundo a matéria, "No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, algoritmos chegaram a antecipar em até 84 minutos a necessidade de internação, permitindo abrir espaço equivalente a 15 leitos adicionais. Mas Amaro Junior é incisivo quanto ao uso da tecnologia. Para ele, tecnologia sem pessoas não gera transformação. “Investiria muito em gente. São as comunidades que nos dizem como absorver tecnologia.”




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