O futuro do Drex e o papel da tecnologia além do blockchain
- Marketing Verity
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Atualizado: há 6 dias

O Banco Central (BC) anunciou que o Drex, projeto piloto que inicialmente prometia tokenizar o sistema financeiro brasileiro, não utilizará mais a tecnologia de registro distribuído (DLT) em sua próxima fase.
Em vez disso, o foco será a reconciliação de gravames, para facilitar a comunicação entre sistemas de bancos e corretoras na hora de buscar garantias de crédito. Isso será feito dentro de infraestruturas já usadas no sistema financeiro tradicional.
Apesar da mudança, o BC reforça que o objetivo de reduzir o custo do crédito no Brasil permanece:
“A ideia é facilitar a visibilidade de garantias para quem faz empréstimos, permitindo que as taxas de juros sejam menores.”
Essa primeira entrega está prevista para ocorrer em 2026.
O BC afirma que a DLT não foi descartada definitivamente. Novas fases do Drex devem retomar os testes de tokenização de ativos, mas sem data definida. No fim de julho, os 16 consórcios privados envolvidos no projeto apresentaram relatórios com 13 casos de uso de tokenização, variando de recebíveis até ativos imobiliários. Um relatório consolidado do BC deve ser publicado até outubro, trazendo mais clareza sobre os próximos passos.
O Drex deve seguir uma lógica semelhante à agenda evolutiva do Pix, com entregas escalonadas ao longo do tempo. Isso significa que novas funcionalidades e usos poderão ser adicionados gradualmente à medida que o projeto amadurecer.
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