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Agentic AI na área da saúde: uma nova era de automação inteligente

  • Foto do escritor: Marketing Verity
    Marketing Verity
  • 30 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de set.


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A saúde está entrando numa nova fase da automação. O artigo da Forrester “Agentic AI in Healthcare: A New Era of Intelligent Automation” mostra como agentes de IA que aprendem, se adaptam e atuam com autonomia vão transformar tarefas administrativas, clínicas e regulatórias.


Segundo o texto, muito do gasto do sistema de saúde nos EUA, mais de US$ 1 trilhão por ano, está relacionado a custos administrativos: autorizações prévias, aprovação de sinistros, documentação regulatória etc., tarefas que hoje demandam muito trabalho humano.


O que são esses agentes de IA


Essas inteligências autônomas não são simplesmente automações estáticas: elas são capazes de:

  • Operar em fluxos de trabalho complexos, com tomadas de decisão;

  • Acessar e integrar dados de várias fontes (prontuários médicos, históricos de sinistros, e-mails etc);

  • Aprender com os resultados, adaptando seu comportamento com o tempo;

  • Executar ações direcionadas a objetivos, não só seguir instruções pré-definidas, mas agir (quando permitido) com autonomia.


Possíveis impactos e benefícios

Alguns dos ganhos que o artigo destaca:

  • Redução da carga de trabalho de profissionais de saúde e administrativos, liberando tempo para foco em cuidado ao paciente e atividades estratégicas;

  • Maior eficiência nas operadoras de saúde, com decisões mais rápidas, detecção de fraudes, conformidade em tempo real e autorização prévia mais ágil;

  • Melhor experiência para pacientes e usuários de planos de saúde: assistentes virtuais mais inteligentes, processos menos burocráticos, navegação de serviços de saúde mais fluida;

  • Em setores regulados como fármacos, pesquisas clínicas e aprovação de políticas, agentes de IA podem acelerar análises de dados, interpretar normas e facilitar processos complexos.


O agente de IA representa uma evolução significativa, do automático para o autônomo, com aprendizado contínuo. Em saúde, isso pode significar menos burocracia, menos erros, mais foco no humano (no paciente, no diagnóstico, na qualidade do cuidado.)


Mas é fundamental não pular etapas: autonomia exige preparação, governança, ética. E embora os exemplos hoje venham principalmente dos EUA, o Brasil também pode se beneficiar, adaptando conceitos e garantindo que regulações, privacidade e infraestrutura sigam no ritmo da inovação.





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