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  • Foto do escritorVictor Gonçalves

Cinco reflexões para transformar a cultura da sua empresa




Como já falamos aqui, a cultura de uma empresa é como sua personalidade: é como ela é vista e o que ela, como entidade, comunica a seus membros, funcionários, clientes e público em geral. Muitas empresas têm mantido padrões comportamentais antiquados, o que leva à perda de competitividade e afeta diretamente a imagem da companhia.


Peter Drucker, considerado o “pai” da administração moderna, tem uma frase que resume bem essa situação: “Não importa quão boa seja a estratégia (de uma empresa), se a cultura corporativa não for projetada para isso, ela não será implementada”. Vou além… Empresas com cultura frágil também não são atraentes para bons profissionais, e isso afeta diretamente a sua qualidade de entrega, afinal, melhores profissionais geram melhores resultados.


Uma pesquisa feita pela Columbia University, nos Estados Unidos, revelou que empresas com cultura forte tendem a ter apenas 13% de turnover entre os funcionários, enquanto as com cultura fraca têm 48%. E que, quando há engajamento dos colaboradores, a rentabilidade da companhia chega a ser 21% maior.


Mudar a cultura organizacional e o mindset no trabalho é fundamental para acelerar a transformação digital. Mas como começar, na prática, essas mudanças? Listamos aqui cinco reflexões que vão ajudar a iniciar essa jornada:



1. Invista em uma cultura forte!

Muitas empresas se colocam em plataformas digitais, mas não atualizam seus processos internos, ou seja, sua cultura. É preciso que sua empresa seja dentro o que está mostrando para fora. Além de atrair bons profissionais, uma companhia com uma cultura saudável gera uma organização mais horizontal, reduz a burocracia e elimina crenças limitantes, baseadas em comportamentos passados que não são mais adequados ao momento.


2. Defina onde você quer chegar.

Antes de qualquer coisa, é fundamental que a empresa saiba qual é a sua meta, como se imagina no futuro, de forma clara e prática. Sem um objetivo, pode-se ir pra qualquer lugar, mas isso é como depender da sorte.


3. Identifique onde estão os seus gaps.

De forma qualitativa e quantitativa, avalie entre seus stakeholders questões como processos de trabalho, relacionamento interpessoal, engajamento dos colaboradores e, principalmente, como essas pessoas veem a identidade e cultura da empresa. A partir disso, avalie onde estão as falhas.


4. Escolha uma metodologia.

Por experiência, o mais indicado é o uso de métodos ágeis (Agile), com a participação das equipes de Tecnologia da Informação (TI). Scrum e suas variações são as metodologias Agile mais comuns usadas pelas companhias. Em organizações ágeis, cada equipe é vista como um negócio em si. Ao dar às equipes e aos funcionários mais liberdade para tomar suas próprias decisões e definir suas prioridades, eles ficam mais voltados para o empreendedorismo e responsáveis por suas ações. Eles se concentram no desempenho e nos resultados, em vez do "presenteísmo".


5. Meça os resultados.

Defina seus indicadores de performance e resultados, que podem incluir dados como vendas, lucratividade, sugestões e reclamações do cliente ou do funcionário. Faça uma medição periódica para identificar as melhorias. Ver na prática isso ajuda no planejamento estratégico da empresa.



Mudar é um compromisso de todos

Não cabe somente às lideranças e à empresa mudar: o colaborador também deve transformar suas atitudes. Para avançar, temos que estar em constante mudança – e para isso, aprender é a chave. Hoje não existe aquele que sabe mais, todos estamos em permanente aprendizado. A tecnologia traz grandes desafios e o profissional deve ser responsável pela sua própria capacitação, em aonde ele quer chegar. A empresa pode ajudá-lo, mas ele precisa estar disposto a essa mudança.

Cabe a cada pessoa, em qualquer função, olhar para sua própria vida e pensar “o que eu estou fazendo na pessoa física para mudar minha história?”, “o que estou transformando para ser uma pessoa melhor?”. Isso faz parte da transformação digital: aprender sempre, observar sempre. É um caminho que começa por todos nós!

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